Antes um dos principais nomes da Premier League, alemão nem foi inscrito nesta temporada
Tudo começou com um tuíte. Mesut Özil sabia dos riscos, em dezembro passado, quando decidiu fazer uma inesperada denúncia pública tanto sobre o tratamento da China aos uigures, uma minoria em geral muçulmana na região de Xinjiang, quanto sobre o silêncio cúmplice da comunidade internacional.
Amigos e conselheiros alertaram Özil, meio-campista do Arsenal, de que haveria consequências. Ele teria de eliminar a China como mercado. Seus seis milhões de seguidores no Weibo, o maior serviço chinês de redes sociais, desapareceriam. O fã-clube dele no país –que contava com até 50 mil membros assinados– também desapareceria.
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