Governadora de Luanda chama de “ato de vandalismo” manifestação de sábado com apoio da UNITA

por Rute Coelho

A governadora de Luanda considerou a manifestação por membros da sociedade civil, com o apoio da UNITA, “um acto de vandalismo e desacato às autoridades”. Seis jornalistas foram detidos no protesto e o deputado da UNITA Nelito Ekuikui queixou-de de agressão policial

Joana Lino, governadora de Luanda, fez o balanço dos danos provocados pelos manifestantes, lamentou o sucedido e disse ter sido com bastante “tristeza e deslocação” que acompanhou a violação das medidas contidas no decreto presidencial que atualiza a situação de calamidade pública em Angola por causa da Covid-19. Classificou a manifestação como um “ato de vandalismo e desacato às autoridades”.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Angola (SJ) lamentou hoje a atuação da polícia durante a manifestação de sábado em Luanda e informou que foram detidos seis jornalistas, um dos quais agredido pela polícia.

Em declarações à Lusa, Teixeira Cândido repudiou os acontecimentos e afirmou que foram detidos três jornalistas da Radio Essencial, bem como o seu motorista, dois da TV Zimbo (um repórter e um operador de câmara) e um fotógrafo da agência de notícias francesa AFP.

Logo no próprio sábado, o deputado da UNITA Nelito Ekuikui afirmou ter sido agredido pela polícia angolana no protesto e estimou que cerca de 40 jovens que participavam na manifestação terão sido detidos.

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