Patos, camelos, girassóis e mãozinhas. Uma história da propaganda nas eleições dos EUA

por Rute Coelho
Rui Polónio

A “Propaganda Nas Eleições Presidenciais dos EUA” pode ser visitada até dia 20 de novembro junto ao grande auditório do ISCTE, em Lisboa. Mostra percorre todo o espetro político norte-americano desde o início do séc. XX

“Nos Estados Unidos, mantém-se a velha regra de que onde há três trotskistas, há dois grupos. Portanto, deve haver lá pelo menos duas dezenas de adeptos” do revolucionário profissional. Pacheco Pereira justifica assim a abundância de panfletos de extrema-esquerda enquanto vai guiando a visita pela propaganda nas Presidenciais norte-americanas. O historiador e comissário da exposição explica que” algumas pessoas ficam muito admiradas por haver tantos comunistas norte-americanos”, mas conta que até foi um que o ajudou a contar a vida de um histórico português.

Morris Childs, “que é o único tipo que tem uma medalha da CIA e outra da União Soviética”, era um líder marxista e infiltrado do FBI. Foram os relatórios do informador americano que permitiram a Pacheco Pereira ler “detalhadamente as intervenções do Álvaro Cunhal nas reuniões da Internacional Comunista”, conta o biógrafo do antigo secretário-geral do PCP.

Mas voltemos ao ISCTE e à mostra que percorre todo o espetro político norte-americano desde o início do séc. XX, que é para isso que aqui estamos. A vitrina com camelos identifica aoProhibition Party. Porque o programa deste partido, nascido em 1869, “centra-se no combate ao álcool e na defesa da lei seca”, explica o historiador.

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