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Surto de covid-19 na GNR do Porto após almoços-convívio

Roberto Bessa Moreira com Reis Pinto e Ana Correia Costa

Dois almoços festivos, um dos quais juntou 70 militares para assinalar a despedida do coronel Jorge Ludovico Bolas da liderança do Comando Territorial do Porto, poderão estar na origem de um surto que já infetou com coronavírus cerca de 20 militares da GNR, colocados no Quartel do Carmo. Vários outros guardas estão em isolamento e há três serviços que já foram encerrados.

Ao JN, o Comando-Geral da GNR garantiu que “a Guarda pauta a sua atuação pelo cumprimento das regras em vigor”. No entanto, não confirmou, nem desmentiu, a realização dos almoços.

Segundo o JN apurou, o primeiro almoço realizou-se no dia 8 deste mês e reuniu cerca de 70 militares na messe dos guardas do Quartel do Carmo. Todos os oficiais, sargentos e guardas quiseram despedir-se do coronel Jorge Ludovico Bolas, comandante da unidade do Porto desde dezembro do ano passado, mas foi substituído no cargo, este mês, pelo coronel João Fonseca.

No dia seguinte, 9 de outubro, a messe dos guardas voltou a ser palco de um almoço-convívio com 20 pessoas. Desta vez, para marcar o fim da carreira de um dos elementos da Secção dos Recursos Humanos.

Três dias depois, um militar que participou nos dois eventos acusou positivo no teste à covid-19 e, de imediato, informou o Centro Clínico da GNR. A pedido dos médicos, elaborou uma lista com os nomes dos militares com quem tinha contactado e incluiu todos os que participaram nos almoços. Foram, então, efetuados testes de despistagem e, no dia 16, as secções de Recursos Humanos, Logística/Finaceira e de Inativação de Explosivos seriam encerradas e os seus elementos isolados.

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