Segundo o responsável, os constrangimentos que se verificam hoje em algumas províncias, sobretudo as fronteiriças, têm a ver fundamentalmente com o mau estado das estradas, situações que “retardam um bocadinho o ciclo de reposição de produtos”.
“Ou seja, para tirar o produto de Luanda, Malanje para as Lundas – estão a acompanhar os esforços que estão a ser feitos – mas as estradas ainda não estão boas e que se agravam nessa altura mais chuvosa”, disse Dionísio Rocha.
A título de exemplo, o porta-voz da petrolífera angolana referiu que trajetos que eram feitos em três, quatro dias, hoje estão a demorar uma semana a ser feitos, um atraso agravado pela aplicação das medidas de biossegurança adotados no âmbito da prevenção e combate à covid-19.
Sobre a falta de combustíveis, o governador da Lunda Norte, Ernesto Muangala, disse que recebeu garantias da Sonangol de que a situação poderá ficar resolvida esta sexta-feira.
O governante angolano salientou que a situação é preocupante e que recebeu garantias da Sonangol de que a província, bem como a vizinha Lunda Sul, será reforçada com combustível proveniente dos stocks das províncias do Moxico e Malanje.
Na cidade de Mbanza Congo, capital da província petrolífera do Zaire, a falta de combustível já se arrasta há quatro dias, segundo relato de motoristas, que estão a recorrer ao mercado informal para adquirirem gasolina e gasóleo, segundo contaram à rádio pública angolana.