Putin nega interferência nos assuntos dos EUA e admite aliança militar com China

por Guilherme Rego

Ontem, durante uma intervenção no clube internacional de debate Valdai, Putin desmarcou o seu país de qualquer interferência nos assuntos políticos dos EUA, admitiu a possibilidade de formar uma aliança militar com a China e ainda falou sobre a saída de Navalny de território russo para se tratar na Alemanha.

“Dizem que a Rússia trabalha ativamente, interfere ativamente” nas eleições presidenciais dos EUA, “digo que não interferimos”, responde.

Segundo o presidente russo, nenhuma das investigações realizadas oficialmente nos EUA foram conclusivas nesse sentido.

Apesar de não ver necessidade numa aliança militar com a China, o presidente não exclui essa opção e que é uma possibilidade no futuro, caso determine que seja preciso. “Teoricamente, é possível imaginá-la”, afirmou.

Até agora tem havido apenas uma “parceria estratégica”, da qual os dirigentes de ambos os países têm elogiado, mas a hipótese de formar uma aliança militar tem sido excluída.

Relativamente a Alexei Navalny, Putin assegurou que interviu diretamente, para permitir a viagem do opositor político até a Alemanha, onde recebeu tratamento depois de ter sido envenenado.

Putin detalhou que “solicitou imediatamente” ao procurador-geral russo que autorizasse o opositor a sair da Federação Russa, para ser tratado de urgência em Belim, apesar das “restrições “judiciais que, segundo disse, impediam Navalny de sair do país.

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