Alta tecnologia nas máscaras: Traduzem, medem a temperatura e purificam o ar

por Guilherme Rego

Empresas apostam em dotar as máscaras de proteção individual com outras funcionalidades, como monitorizar os sinais vitais, traduzir e até purificar o ar.

A procura mundial pelas máscaras de proteção individual provocada pela pandemia do novo coronavírus motivou inovações tecnológicas sem precedentes. Uma peça que faz agora parte do nosso dia-a-dia como medida de proteção contra o SARS-CoV-2 pode também servir como ferramenta de vigilância sanitária e tradutor.

O setor de tecnologia e os cientistas, em particular na Ásia, competem para aproveitar um mercado no auge. No Japão, a startup Donut Robotics criou uma máscara que ajuda os utilizadores a manterem o distanciamento físico e também serve como ferramenta de tradução.

A C-Face capta as palavras de quem a esta a usar e depois transmite, via Bluetooth, para o smartphone através de uma aplicação. Desta forma, permite que se possa reproduzir a conversa no telemóvel da outra pessoa com quem estamos a dialogar até dez metros de distância. “Apesar do novo coronavírus, às vezes precisamos de nos encontrar diretamente uns com os outros”, declarou à AFP o diretor da startup, Taisuke Ono.

A máscara leve, de silicone, pode ser útil para médicos que queiram comunicar com os doentes a uma distância segura, destaca a Donut Robotics.

Também pode traduzir uma conversa do japonês para outros idiomas, incluindo inglês, coreano e indonésio.

A empresa espera iniciar a comercialização em fevereiro com um preço de 40 dólares cada uma. Tem de ser usada, no entanto, por cima de uma máscara convencional de proteção contra a covid-19.

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