A garantia foi dada hoje por Luís Gaspar da Silva, embaixador português naquele país insular
“Nessa altura é muito importante dar esse entendimento de que Portugal vai manter o nível de cooperação mesmo com Covid-19 e com as dificuldades que nós estamos todos a sentir”, disse aos jornalistas no final de dois encontros em separado, designadamente com o presidente do Tribunal Constitucional e o ministros das infraestruturas e recursos naturais.
Portugal financia um programa quinquenal de cooperação com São Tomé e Príncipe avaliado em 55 milhões de euros denominado Programa Estratégico de Cooperação (PEC)
“Estamos no final de um ciclo de cooperação, o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) está a acabar e vamos ter que negociar um novo PEC para 2021-2026”, explicou Luís Gaspar da Silva sem revelar quando os dois governo assinarão o novo acordo.
“Nessa conjuntura, Portugal vai manter o nível de ajuda pública ao desenvolvimento e isso é muito importante assegurar”, acrescentou o chefe da missão diplomática portuguesa, sublinhando que “Portugal continuará muito empenhado no reforço das instituições de São Tomé e Príncipe”.
O diplomata português iniciou há uma semana um ciclo de audiências com os diferentes responsáveis governamentais e de órgãos de soberania para despedir-se, no final de quatro anos de funções.
O responsável português fez “um balanço positivo” dos quatro anos do que considera terem sido “uma cooperação muito intensa”.
“Foram anos extremamente produtivos e que mostram, de uma forma inequívoca, a proximidade entre os dois povos, com ligações de amizades, ligações familiares”, adiantou.
Prometeu intensificar a cooperação entre os dois país particularmente na área da saúde, “um setor extremamente relevante para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe”.
Luís Gaspar da Silva referiu que apesar de estar a despedir-se das autoridades são-tomenses, vai permanecer na capital são-tomense até que seja exonerado das suas funções, considerando-se “satisfeito com o trabalho” que fez no país.