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Grécia, Malta, e até Nigéria e Oman enviaram “lixo” com amianto para Portugal

Ao todo, foram 1.684 toneladas de resíduos deste tipo vindos do estrangeiro em 2019, bem mais que as 496 toneladas de 2018.

Mais do que triplicaram, no último ano, os resíduos com amianto, uma substância que pode causar cancro, enviados para Portugal por países estrangeiros para serem depositados em aterro.

Os dados foram agora publicados num relatório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e este “lixo”, resultante de obras de construção e demolição, chegou de quatro países, mais dois que em 2018: Grécia, Malta, e as novidades Nigéria e Oman.

Ao todo, foram 1.684 toneladas de resíduos deste tipo vindos do estrangeiro em 2019, bem mais que as 496 toneladas de 2018.

Menos de 1% destes resíduos com amianto foram encaminhados para aterros de resíduos perigosos e 99% para aterros de resíduos industriais não perigosos.

Carmen Lima, coordenadora do Centro de Informação de Resíduos da Quercus e do projeto SOS Amianto, diz que os números anteriores só não são mais graves porque entretanto o Governo proibiu a importação de resíduos para eliminação em aterro até dezembro de 2020.

O objetivo do Ministério do Ambiente, revelado em maio, é “salvaguardar a suficiência nacional em matéria de instalações de eliminação de resíduos”.

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