Como alimentar o corpo e a mente

por Filipa Rodrigues
Solange Safrão

A saúde mental de cada individuo é importante para se ter uma vida completa e tranquila. No entanto, ter uma saúde de ferro e uma vida realizada não é fácil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 800 mil pessoas suicidam-se anualmente. O suicídio está ligado à depressão, um distúrbio mental que afeta cerca de 264 milhões de pessoas no mundo. 

Setembro é o mês de consciencialização da prevenção do suicídio e por isso o PLATAFORMA de Sabores, preocupado com a saúde mental e valorizando a vida, decidiu descobrir quais são os alimentos que ajudam a aliviar a depressão. 

Já diz o ditado, “nós somos o que comemos”. A comida que ingerimos contribui para uma saúde mental estável e os alimentos influenciam reações e produção de químicos, como a serotonina, no cérebro. A serotonina é um neurotransmissor que ajuda a regular o sono e o apetite, a mediar humores e a inibir a dor. 

De acordo com uma pesquisa, feita pelo INSIDER, estima-se que 95 por cento da serotonina é produzida no trato gastrointestinal. Então, faz sentido que aquilo que se come influencie, de facto, o estado de cada um.

Alimentos que ajudam a aliviar a depressão

O cérebro precisa de certos alimentos para produzir reações químicas que ajudam a regular as emoções. Alguns destes alimentos e nutrientes incluem:

Peixes: salmão, cavala, anchova, sardinha e arenque são todos ricos em ácidos gordos ómega-3, gordura que reduz a gravidade dos sintomas de depressão.

Peru: O consumo de carne desta ave fornece triptofano, um aminoácido que o corpo usa para produzir serotonina.

Cacau: certos compostos como flavanols e procyanidinas, que estão presentes no cacau em chocolate preto, podem reduzir o aparecimento e desenvolvimento de inflamações no corpo.

Frutas e legumes: comer frutas e legumes é uma das formas consideradas mais poderosas de combater a depressão porque na maioria contêm antioxidantes, compostos que ajudam a proteger as células no corpo.  

Proteínas: Carne, peixe, ovos e leite, fornecem os aminoácidos necessários para que o organismo possa formar as próprias proteínas. A produção de dopamina e adrenalina, ambos, neurotransmissores que promovem o estado de alerta, de “vigilância” e alegria está relacionado com o aminoácido tirosina que é encontrado nos legumes, castanhas, nozes, queijos magros e tofu. 

Folato (Vitamina B):

Espinafres, feijão branco, laranja, espargos, couve-de-bruxelas, maçã e soja são as fontes de folato. O folato é uma potente vitamina B. 

Selénio: O selénio é um mineral essencial que tem uma grande influência no humor. Pessoas que tem carência de selénio são mais depressivas, irritadas e ansiosas. Alimentos ricos em selénio incluem trigo integral, nozes, amêndoas, atum e sementes de girassol. 

Alimentos que não ajudam a combater a depressão

Alguns alimentos não só fazem mal a saúde física, mas também ao bem-estar mental. Abaixo estão alguns alimentos, os quais, quando consumidos de uma forma desequilibrada, podem contribuir para uma saúde mental mais pobre.

Alimentos processados: item alimentar que passa por operações mecânicas e químicas para preservá-lo ou alterá-lo. Entre alguns exemplos de comidas processadas estão as salsichas, o macarrão instantâneo, o bacon e o pão branco. 

Açúcar: ter uma dieta cheia de açúcar destabiliza os níveis de açúcar no sangue, e isso pode causar danos. Quando o açúcar no sangue está muito baixo, pode ter-se nervosismo e incapacidade de concentração. Já um nível elevado de açúcar no sangue pode causar cansaço. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Por isso que devemos cuidar do corpo e valorizar a vida.

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