Igualdade de salários entre homens e mulheres não vai acontecer neste século

por Rute Coelho
Ana Estela de Sousa Pinto

Em média os rendimentos de mulheres e homens só se vão equilibrar em 2104, indicam dados. Em nove países a disparidade ainda é crescente

Milhares de mulheres suíças gritaram durante um minuto quando o relógio marcou 15h24. Esta é a hora do dia em que elas começam a trabalhar de graça, por causa da diferença salarial entre homens e mulheres no país.

Se europeias de outros países adotarem o protesto feito na Suíça em junho, gritos em massa ainda serão ouvidos durante todo este século na maioria deles, mostram cálculos divulgados neste mês.

Com base nos dados do departamento estatístico da União Europeia (Eurostat), a entidade calculou quanto tempo levaria para o equilíbrio salarial se fosse mantido o ritmo das disparidades observado entre 2010 e 2018.

Na média, a vantagem masculina nos salários caiu apenas 1% nesses anos, uma tendência que traria equilíbrio entre os rendimentos apenas daqui a 84 anos.

Os dados mostram grande diferença entre os países, e em nove a vantagem masculina está se ampliando, em vez de se reduzir.

Nem mesmo as mulheres romenas, que podem se tornar as primeiras a atingir equivalência, em 2022, têm muito o que comemorar, segundo a CES.

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