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Grupo de elefantes destroem culturas e assustam comunidades no sul de Moçambique

Um grupo de 15 elefantes invadiu terrenos de uma comunidade no sul de Moçambique, destruindo culturas, disse hoje à Lusa fonte da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) do país.

Os animais têm circulado “há algum tempo” por Mahele, distrito de Magude, junto à fronteira com a África do Sul, cerca de 150 quilómetros a noroeste da capital, Maputo, disse Carlos Lopes, diretor de Proteção e Fiscalização da ANAC.

“Têm causado problemas nas ‘machambas’ (hortas)”, acrescentou.

Apesar de ainda não estar confirmada a origem dos elefantes, as autoridades suspeitam que os animais tenham escapado de uma fazenda bravia, cuja vedação foi derrubada.

“As pessoas que vivem na comunidade roubaram painéis solares e baterias ao longo da vedação que protegia a área”, disse Carlos Lopes.

O material roubado, avançou, eletrificava a vedação e impedia a travessia dos animais.

“Queremos logo que possível fazer a captura e realocação dos elefantes e isso depende da reparação da vedação”, referiu.

Enquanto isso, foram distribuídos “kits de afugentamento” a pessoas treinadas no distrito e os animais estão a ser seguidos.

“O nosso trabalho é mitigar, ou seja, avaliar a situação e afastar o perigo das pessoas”, concluiu.

De acordo com dados da ANAC, Moçambique tem uma população estimada de 10.800 elefantes, um número que tem permanecido estável desde 2014, apesar das ameaças à espécie.

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