“A Valquíria”, de Richard Wagner, numa versão que retrata crise dos refugiados

por Rute Coelho
Ben Miller/The New York Times

Obra épica do maestro regressa à Europa em espetáculo que fora adiado por causa da pandemia

Numa tarde quente de setembro, um som surpreendente era audível em uma sala de ensaios berlinense: o de uma orquestra completa, tocando o segundo ato de “A Valquíria”, de Richard Wagner.

Para os ouvidos carentes gerados pela longa pausa nas apresentações ao vivo que afetou quase todo o planeta na era da pandemia do novo coronavírus, foi reconfortante mergulhar nos ricos acordes dos metais ecoando acima das cordas vertiginosas, quando a deusa Fricka extrai de seu relutante marido, Wotan, uma promessa que mudará o mundo.

“Não vou dizer que isso foi planejado”, disse Donald Runnicles, que estava comandando a orquestra no ensaio, em entrevista. “Mas se você soubesse que teria um hiato de seis meses sem ouvir música ao vivo em qualquer lugar, qual espetáculo gostaria de assistir ao final dos seis meses? ‘A Valquíria’ estaria na minha lista de dez favoritos.”

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