Estudo inédito de um cientista francês revela os esboços por baixo da icônica pintura do século XVI. As teorias mais recentes questionam a origem oficial da obra mais famosa de Leonardo da Vinci
Por meio de um extenso processo de pesquisa divulgado no jornal cientifico Cultural Heritage, o pesquisador Pascal Cotte descobriu esboços inéditos por baixo da pintura da Mona Lisa, uma das obras de arte mais icônicas da história. Cotte foi o primeiro cientista a identificar os traços originais na pintura de Leonardo da Vinci, fato que abre precedentes para novas teorias sobre a origem do quadro.
Apoiado por sua câmera multiespectral, aparelho desenvolvido por ele ao longo de 15 anos, o francês recebeu autorização exclusiva do Museu do Louvre e coletou do quadro cerca de 1.650 imagens digitais de alta definição. A câmera funciona de acordo com a teoria da fotografia infravermelha, técnica que amplifica as camadas dos objetos analisados e permite a leitura de desenhos subjacentes, ou seja, os primeiros traços feitos pelos artistas antes mesmo da inserção de tintas na tela. São detalhes praticamente invisíveis aos olhos humanos. “O Louvre me convidou para analisar Mona Lisa justamente porque inventei essa câmera multiespectral de alta resolução e sensibilidade”, declarou o cientista ao jornal Artnet News.
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