Van Halen reiventou as regras dos “heróis da guitarra” e depois quebrou-as todas

por Rute Coelho
Jon Pareles/The New York Times

Herdeiro de Hendrix e Page, Eddie Van Halen transformou-se no debulhador supremo, com precisão, velocidade e viradas abruptas

Eddie Van Halen não tocava rápido, tocava hiper-rápido. Tocava alto. Tocava de um modo vistoso, assertivo e explosivo e frequentemente deixava uma exibição de virtuosismo pela metade para a concluir com um glissando, um guincho ou uma escala ainda mais vistosa.

Como guitarrista solo do grupo Van Halen, ele fazia tudo isso sempre exibindo um sorriso nada forçado —em lugar das contorções faciais altamente melodramáticas de muitos solistas de seu instrumento, ele exibia um sorriso de encanto quase infantil pela combinação de propulsão, filigranas e caos sonoro e pela ruidosa diversão que ele produzia.

Sua guitarra mais característica, uma Frankenstrat vermelha decorada com listras pretas e brancas, não era uma arma fálica mas um brinquedo infinitamente maleável.

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