Descarbonização da China vai custar mais de 4,25 biliões de euros

por Gonçalo Lopes

A República Popular da China produz mais de dez mil toneladas de CO2 anualmente e representa 28% do total das emissões de globais de carbono.

A China vai ter de investir mais de 4,25 biliões de euros se quiser atingir a neutralidade nas emissões de dióxido de carbono (CO2) até 2060, segundo um estudo publicado esta quinta-feira pela consultora especializada Wood Mackenzie.

A soma corresponde à capacidade adicional de geração de energia de que a China precisará para generalizar o uso de eletricidade fornecida por fontes renováveis, em setores como o transporte, aquecimento ou indústria.

“É uma tarefa colossal para um país cujo fornecimento de energia assenta 90% em hidrocarbonetos, o que produz mais de dez mil toneladas de CO2 anualmente e que, além disso, representa 28% do total das emissões globais”, apontou a diretora de Mercados e Transições na região da Ásia-Pacífico da Wood Mackenzie, Prakash Sharma.

Segundo as previsões feitas no relatório, as emissões de gases com efeito de estufa da China entrarão num período de “rápida redução”, após atingirem o pico – Pequim prometeu fazê-lo em 2030 – e atingirão o seu nível mais baixo em termos líquidos após 2050.

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