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O assassino que a Rússia enviou à Alemanha com “licença para matar”

Começa esta quarta-feira o julgamento do homem russo que assassinou um ex-comandante checheno num parque de Berlim, em agosto do ano passado, por suposta ordem de Moscovo. Um caso que parece retirado de um filme de espiões e que pode colocar em risco os laços já frágeis entre a Alemanha e a Rússia.

Vadim K., também conhecido como Vadim S., é acusado de disparar mortalmente sobre um cidadão georgiano, identificado pelas autoridades alemãs como Tornike K. (Zelimkhan Khangoshvili), de 40 anos, no parque Kleiner Tiergarten, em Berlim, em 23 de agosto do ano passado.

O acusado de 55 anos não se pronunciou até agora sobre o caso, mas os procuradores alemães, que não divulgaram os nomes completos do suspeito, alegam que a Rússia ordenou o assassinato.

No dia 23 de agosto de 2019, a meio do dia, um homem de bicicleta aproximou-se de Zelimkhan Khangoshvili pelas costas, no parque Kleiner Tiergarten, disparou dois tiros na cabeça e fugiu em grande velocidade. A polícia foi rápida a chegar e conseguiu deter o suspeito, que foi visto a atirar a bicicleta e arma para o rio Spree. Mas o assassínio à queima-roupa no coração da capital alemã deixou apreensiva a chanceler Angela Merkel, que disse em maio que o caso “perturba uma cooperação de confiança” entre Berlim e Moscovo.

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