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“Tem de haver uma estratégia para identificar assintomáticos. Eles são o grande desafio”

Ana Mafalda Inácio

O outono está aí. E com ele o espectro do agravamento da covid-19. As escolas abriram as portas, as empresas também e pouco a pouco a sociedade começa a funcionar na totalidade. Ninguém quer voltar ao confinamento, mas todos temos um grande desafio pela frente: “Interiorizar que podemos ser assintomáticos”, defende a médica especialista em medicina interna Carla Araújo. Se não for assim, os assintomáticos podem fazer disparar os números de infetados e, consequentemente, de óbitos.

Em Portugal, não há números oficiais de doentes assintomáticos, mas um dos primeiros inquéritos serológicos indicava que 44% da população total poderia estar infetada sem desenvolver sintomas. Uma percentagem elevada para o país que somos. Isto mesmo foi admitido pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, já em julho, mas a existência destes doentes e o que fazer para os identificar volta agora a estar em cima da mesa nesta fase de rentrée, em que as escolas abrem a portas, as empresas também e a comunidade já sai mais à rua.

Uma rentrée que dia a dia traz novidades quanto ao aumento do número de casos, com mais surtos em lares ou em escolas, fazendo os alarmes soarem sempre que se fala em doentes assintomáticos. Porque estes tanto podem ser crianças como jovens ou idosos. Qualquer um de nós o pode ser. A covid-19 trouxe este desafio e a única solução para diminuirmos o risco de contágio, uma vez que ainda não há uma vacina profilática, nem tão-pouco uma cura eficaz para a doença, é o cumprimento das regras de proteção.

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