A história “oculta” dos rastafári em Angola

por Guilherme Rego
Analtino Santos

Tubya dya Kongo dya Punguandongo é o actual líder da AMORA (Associação do Movimento da Ordem Rastafári de Angola). Ele faz parte da primeira geração de membros do movimento e era um dos mais próximos de Jah Isaac, o falecido fundador do movimento rastafári em Angola. Quando este morreu, teve a missão de sucedê-lo. Ele conta como foi o percurso inicial do Movimento Rasta em Angola.

“Os primeiros anos foram difíceis, a sociedade estava aculturada e com gente muito alienada, assente numa educação colonial e religiosa, confusa, e não aceitava as questões africanas. Jah Isaac vem da Jamaica, traz a plenitude do Rastafarianismo e rompe com a crise do saber. O rasta começa a ser visto de forma diferente”. 

Tubya dya Kongo recordou um incidente com militares das antigas ST (Serviço de Tropas), que brutalizaram os companheiros Bongo e Ras Nkrumah: “Era à entrada da democracia. Bateram-nos e cortaram-lhes o cabelo com cacos. Nós fomos à TPA e fizemos uma manifestação para o Ecos & Factos. Penso que foi uma das primeiras manifestações”.

Leia mais em Jornal de Angola.

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