Presidente de Moçambique quer Forças de Defesa e Segurança aptas a travar ataques em Cabo Delgado

por Rute Coelho

Filipe Nyusi disse hoje que Moçambique ambiciona continuar a reforçar as capacidades das Forças de Defesa e Segurança para travar as incursões de grupos armados na região norte do país rica em gás natural

“É nosso anseio continuar a reforçar a capacidade de intervenção militar e projeção do poder das Forças de Defesa e Segurança para que possam dar uma resposta cada vez mais eficiente às investidas dos terroristas”, declarou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava na Praça dos Heróis, em Maputo, durante uma cerimónia alusiva ao dia da paz e reconciliação, que hoje se assinala em Moçambique.

Segundo o chefe de Estado moçambicano, o terrorismo exige esforços mais elaborados e coordenados de todos os estados, considerando que as motivações ideológicas destas ações são uma ameaça global.

“Condenamos veementemente estes atos e reiteramos que, como Estado, continuaremos a usar todos os recursos ao nosso dispor para garantir a ordem e a segurança públicas porque o povo moçambicano merece ter um país pacífico”, declarou.

A província de Cabo Delgado é desde há três anos palco de ataques armados, alguns reivindicados pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, mas cuja origem continua por esclarecer.

A violência provocou uma crise humanitária com mais de mil mortos e cerca de 250.000 deslocados internos.

A região deverá acolher nos próximos anos investimentos da ordem dos 50 mil milhões de dólares (42,6 mil milhões de euros) em gás natural, liderados pelas petrolíferas norte-americana Exxon Mobil e francesa Total (que já tem obras no terreno).

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