Para cima e para baixo

por Guilherme Rego
Johnson chao

O ano de 2020 já conta com nove meses, daremos um passo para outubro em breve. Este ano, a Covid-19 perturbou a vida de todos.

O mundo ainda não encontrou uma forma de eliminar a pandemia. Quando é que a vacina estará disponível? Quem tem a oportunidade de usá-la? Todas as respostas estão no reino do desconhecimento.

A situação é bem diferente na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos. A Tailândia não regista casos locais há 100 dias. O governo tailandês anunciou que retomará a entrada de turistas estrangeiros a partir de outubro. A agência de turismo local informou que no dia 8 de outubro será realizado o primeiro vôo direto de Guangzhou para Phuket, transportando cerca de 120 turistas.

A previsão é de que 1.200 turistas entrem na Tailândia no primeiro mês, gerando uma receita de mil milhões de baht (aproximadamente 25 milhões de euros). Em Macau, o sector empresarial aguarda para ver a Semana Dourada de Outubro. A direção do Turismo foi a Pequim promover o turismo para Macau. Alguns sites de turismo do continente afirmam ainda que a procura de diversos produtos turísticos em Macau aumentou durante a Golden Week. Acredita-se que a atmosfera exótica de Macau atrairá turistas do continente.

Porém, do outro lado do planeta, a pandemia ainda não está controlada. A Rússia registou mais de 8.000 casos confirmados e 160 mortes por dois dias consecutivos. Entre eles, a capital de Moscovo, adicionou 2.300 casos, o máximo num único dia desde 31 de maio. As autoridades de Moscovo exigiram que as escolas primárias e secundárias suspendessem as aulas por duas semanas a partir de 5 de outubro.

No Canadá, as duas províncias mais severas, Quebec e Ontário, estão a enfrentar a segunda onda da epidemia. Ontário acrescentou 750 casos confirmados no dia 28, um pico num único dia.

A Covid-19 afetou severamente a economia. O Banco Mundial disse que a Covid-19 teve grande impacto nas economias em desenvolvimento da região do Leste Asiático do Pacífico, mas ao mesmo tempo acredita que as perspectivas para a região da Ásia-Pacífico no próximo ano são melhores e que a economia chinesa pode aumentar em 7,9%. Talvez, depois de passar pela pandemia deste ano, o centro da economia mundial passe por um grande ajuste.

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