Cabo Delgado: Moçambique não vai pedir ajuda à ONU para combater insurgentes

por Guilherme Rego

Governo moçambicano não pondera solicitar às ONU envio de uma força de capacetes azuis para ajudar a combater os insurgentes em Cabo Delgado

A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, afirmou esta terça-feira que o país não equaciona solicitar, para já, o envio de uma força das Nações Unidas para ajudar o país a combater os grupos jihadistas na província de Cabo Delgado. Os ataques já resultaram em cerca de mil mortos e 250 mil deslocados.

“Não sei, nem sei se de facto seria a melhor prática agora, neste momento, trazer uma força das Nações Unidas. Creio que os nossos jovens [membros das Forças de Defesa e Segurança] que se encontram no terreno de operações estão a trabalhar”, afirmou Verónica Macamo, citada pela Rádio Moçambique. 

A chefe da diplomacia moçambicana reconheceu, contudo, que a situação em Cabo Delgado é complexa. “O terrorismo é uma coisa muito complicada, sobretudo estamos a falar de Cabo Delgado com aquele relevo, com aquela mata densa”, assumiu.

“Não nos parece que haja problemas de falta de força ou de capacidade da parte dos nossos jovens militares ou polícias. Nos parece que, efetivamente, é a complexidade do terreno, mas que eles vão ganhando terreno, vão se esforçando e sentimos que os resultados estão aí”, disse ainda a governante.

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