Enquanto a média nos países ricos é de 1 computador por estudante, no Brasil são 10 alunos por equipamento, revela a OCDE
Ao lado de Kosovo e do Marrocos, o Brasil tem escolas com a pior proporção de computadores por aluno entre os 79 países e territórios avaliados pelo último Pisa. Enquanto a média nos países ricos é de cerca de um computador por estudante, no Brasil são dez alunos por equipamento.
O relatório da OCDE (Organização Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgado nesta terça-feira (28), indica correlação entre a quantidade de equipamentos e o desempenho dos estudantes no Pisa. A prova é o mais reconhecido instrumento internacional de avaliação da educação básica, com testes aplicados a estudantes de 15 anos.
O relatório “Políticas Eficazes, Escolas de Sucesso” compara informações da oferta escolar entre os participantes da última edição do Pisa, de 2018.
A capacidade de infraestrutura digital ganhou relevo em meio aos planos de retorno às aulas durante e no pós-pandemia de coronavírus.
No Brasil, alunos em escolas com mais computadores por aluno tiveram pontuação mais alta em leitura, diz o relatório da OCDE. O comportamento também foi identificado em países como Belarus e Estônia.
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