Pandemia leva TAP a prejuízo recorde de 606 milhões até junho

por Filipe Sousa
Joana Petiz

Resultado negativo do grupo soma 606 milhões, com quase todas as perdas a justificar-se pelas quebras na transportadora devido à covid e volatilidade.

Prejuízos de 582 milhões de euros em seis meses para a TAP, SA, que representam quase todas as perdas do grupo entre janeiro e junho (96%), com o grupo TAP a somar prejuízos de 606 milhões – resultados quase seis vezes piores do que os do fecho de 2019, quando o grupo fechou o ano com 106 milhões negativos, mas mostrando alguma tendência de recuperação (lucros de 14 milhões no último semestre de 2019).

Se, seguindo a tendência do último semestre de 2019, janeiro e fevereiro faziam antecipar um ano positivo para a companhia aérea portuguesa – com a TAP a somar mais 280 mil passageiros do que nesses meses do ano passado, num total de 2,4 milhões (+13,4%), com receitas de passagens a chegar aos 411 milhões de euros (+71 milhões do que em 2019) e margem EBITDA acumulada de 5,1% (+12,9 pp) -, a crise da pandemia trouxe a destruição do trabalho feito. A par da covid e também por seu efeito, a volatilidade cambial e do preço do jet fuel contribuíram também para arrasar as expectativas de um ano em que a companhia poderia voltar ao verde.

“Operação e resultados do primeiro semestre de 2020 foram significativamente impactados pela quebra de atividade verificada a partir de março, em resultado da pandemia”, sublinha a TAP no comunicado enviado à CMVM, lembrando os efeitos da covid e das medidas de contenção tomadas pelos governos na economia mundial e o impacto sem precedentes no setor da aviação civil.

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