João Lourenço: O desafio de fazer uma Angola melhor

por Gonçalo Lopes
Santos Vilola

Na terça-feira, dia 22 de Setembro, o Chefe de Estado fazia a última intervenção, antes de completar três anos desde que tomou posse como Presidente da República, na maior tribuna política e diplomática mundial. Na histórica 75ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em videoconferência, por conta da pandemia da Sars-CoV 2, João Lourenço discursou às 22 horas de Angola (17h em Nova Iorque).

“Não há memória, desde a sua fundação, de uma situação em que os Chefes de Estado ou de Governo dos países-membros da Organização das Nações Unidas ficassem, por razões alheias às suas agendas, todos impedidos de participar pessoalmente na Assembleia-Geral desta organização, que se debruça sobre os grandes temas das relações internacionais e procura delinear soluções para resolver as principais preocupações da Humanidade, garantindo a paz, a segurança e a estabilidade do nosso planeta, nossa casa comum”, acentuava o Chefe de Estado.

Do outro lado do Atlântico, na Primeira Avenida de Nova Iorque, onde está a sede das Nações Unidas, apenas o pessoal diplomático representado na organização e o Secretário-Geral, António Guterres, atentos ao ecrã gigante e ao aceno de cada líder, a confirmar de está no ar. 

“Hoje, apesar das actuais circunstâncias decorrentes da pandemia da Covid-19, que impõem a todos nós restrições de movimentos e outros procedimentos adequados ao contexto actual, está a ser possível comunicarmo-nos, com a sensação virtual de estarmos juntos, graças às quase ilimitadas possibilidades que as novas tecnologias colocam ao serviço da Humanidade”, ­reconheceu João Lourenço.

Sobraram elogios a António Guterres em tempos da Covid-19. “Permita-me, senhor Secretário-Geral, que o felicite por ter tomado a oportuna decisão de manter a dinâmica de funcionamento das Nações Unidas com os recursos tecnológicos ao nosso dispor”, disse o Presidente João Lourenço.
Em tempo de pandemia da Covid-19, grande parte do discurso do Chefe de Estado foi tomado pelas acções em curso para minimizar os efeitos do coronavirus.

“Este problema sanitário global paralisou toda a­ ­dinâmica que se perspectivou em termos de retoma da economia mundial, que, após a crise económica iniciada em 2008, dava sinais animadores de recuperação e muito particularmente em países em vias de desenvolvimento, como no caso de Angola”, afirmou. No plano da cooperação entre Estados, o Presidente João Lourenço lembrou a desvantagem do unilateralismo em situações como esta da pandemia da Covid-19.

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