São “muito baixas” as expectativas de reservas de última hora nos hotéis de Macau, à medida que se aproxima a semana de feriados do Dia Nacional da China, um dos momentos mais importantes para o turismo local. O sector diz que devem ser precisos, pelo menos, dois anos para a indústria recuperar.
A previsões de uma taxa de ocupação de quatros entre 10 a 20 por cento durante os feriados do 1 de Outubro é uma “projecção realista”, indica à TDM-Rádio Macau Rutger Verschuren, presidente da Associação de Hotéis de Macau. “Neste momento, não me parece que podemos chamar ‘Semana Dourada’”, diz.
“Há umas semanas, tínhamos expectativas altas. Mas, à medida que nos aproximamos do dia D, vemos uma recuperação muito lenta. Apesar de haver muito interesse – percebemos, pelo tráfego no nosso site, que muitas pessoas estão a ver a oferta de quartos e as taxas – mas, infelizmente, o padrão de reservas está a ser muito lento. Não vamos estar, de todo, cheios. Pelo contrário, vai ser muito calmo”, refere Verschuren.
A expectativa, ainda que “mínima”, de que a procura aumente na véspera dos feriados surge porque, desde ontem, todas as províncias da China podem emitir vistos turísticos para Macau. O processo pode demorar cerca de uma semana.
No entanto, um inquérito realizado pela consultora “BofA Securites”, noticiado pelo jornal Ou Mun e citado hoje pelo jornal Tribuna de Macau, indica que apenas 47 por cento dos entrevistados do Interior da China estão dispostos a fazer o teste à COVID-19 para visitar Macau.
Leia mais em TDM