BNI considera financiamento de escolas privadas um “excelente negócio”

por Guilherme Rego

Escolas privadas em Moçambique têm reclamado ao Banco Nacional de Investimentos, argumentando que os requisitos de acesso ao financiamento são muito restritivos.

Numa reportagem feita pelo “O País”, no dia 13 de setembro, sobre a crise provocada pela pandemia no contexto das escolas privadas, Lídia Rita, gestora do Colégio Nhamunda, em representação do Fórum das Escolas Privadas de Maputo e Matola, disse que “ninguém (escolas privadas) está a conseguir porque um dos critérios é que o requerente não pode ter um nível de endividamento na banca e, depois, querem garantias colaterais numa situação em que quase todos nós funcionamos em instalações arrendadas”.

Para a direção do BNI as declarações “não fazem sentido” porque, segundo o banco, “não há condições proibitivas, sobretudo para as escolas que são as mais elegíveis, por um lado e por outro lado é que do ponto de vista do banco no que diz respeito aos níveis de risco os bancos ficam mais confortáveis porque as escolas são um excelente negócio”, disse Tomás Matola, Presidente do Conselho Executivo do BNI.

O BNI esclarece que o acesso ao financiamento requer paciência porque os pedidos encontram-se em fase de análise. Os pedidos das escolas privadas representam sete por cento das mais de 900 solicitações de financiamento que a instituição recebeu no quadro do fundo de alívio para micro, pequenas e médias empresas dos impactos da Covid-19. No entanto, já aprovou pedidos de financiamento de cinco escolas, nomeadamente três situadas na cidade de Maputo, uma de Nampula.

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