Chefe do programa especial russo diz que Vénus é um planeta russo e que o país tem planos para organizar a sua própria missão para investigar a possibilidade de vida.
Dmitry Rogozin, chefe da agência espacial russa Roscosmos, revelou que o país planeia enviar a sua própria missão a Vénus, para além de “Venera-D”, a missão conjunta organizada com os EUA.
Segundo a agência de notícias russa Tass, Rogozin fez a revelação na terça-feira quando falava aos jornalistas na exposição HeliRussia 2020, uma exposição internacional da indústria de helicópteros em Moscovo. “Retomar a exploração de Vénus está na nossa agenda”, disse.
“Consideramos que Vénus é um planeta russo, por isso não devemos ficar para trás”, acrescentou o responsável, recordando o programa Venera (que significa Vénus em russo), desenvolvido entre 1961 e 1984, que enviou 16 sondas exploratórias ao planeta. Em 1970 a Venera 7 foi a primeira sonda a aterrar em Vénus, sobrevivendo durante 23 minutos até se perder o contacto. A Venera 9 obteve a primeira, e a única até agora, imagem da superfície venusiana da perspetiva do nível do solo.
Leia mais em Diário de Notícias