Cardinal: separação de poderes essencial no segundo sistema

por Guilherme Rego
Sónia Nunes

O jurista Paulo Cardinal entende que a separação de poderes é uma expressão do princípio “Um país, dois sistemas” e fundamental para “manter a vitalidade” do modelo de Macau.

“Somente nos Estados autoritários ou ditatoriais é que não se pode falar em sistema de poderes. Em Macau, por força da Declaração Conjunta e da Lei Básica vigora um sistema, no mínimo, proto-democrático.

Uma das essências do princípio ‘um país, dois sistemas’, da caracterização do segundo sistema, é precisamente um sistema político com separação de poderes”, com destaque para a independência dos tribunais. “É um eixo essencial, absolutamente caracterizador, do princípio ‘Um país, dois sistemas’” (…) Estamos a falar do Estado de Direito – não do rule by law; nem do rule by man. E isto é importante para mantermos a vitalidade do segundo sistema e para sermos fiéis ao que Deng Xiaoping e a sua contraparte portuguesa decidiram assinar na Declaração Conjunta, e, depois, concretizar e densificar na Lei Básica”, resume Paulo Cardinal, em declarações à TDM-Rádio Macau.

Leia mais em TDM

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!