Mercados de fora da União Europeia salvam exportações de vinho em Portugal

por Gonçalo Lopes
Ilídia Pinto

Vendas ao exterior cresceram 1,6% nos primeiros sete meses do ano, apesar da quebra de 8,5% no vinho do Porto.

As exportações de vinho voltaram a terreno positivo. No acumulado de janeiro a julho, os produtores portugueses exportaram 1,740 milhões de hectolitros de vinho no valor de 450,736 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 2,9% em volume e de 1,6% em valor. Boas notícias depois das quebras de abril e maio, que fizeram com que o setor fechasse o primeiro semestre com uma quebra homóloga de 0,9%.

Dados “muito positivos”, diz o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, mas lembra que a incógnita quanto à situação global da pandemia no último trimestre do ano, um período crítico para as vendas de bebidas alcoólicas, por causa do Natal e do fim de ano, não permite ainda perspetivar a performance global em 2020.

“Vê-se que o setor está a operar de forma positiva e a combater os obstáculos com que se tem deparado, embora haja algumas questões preocupantes, como é o caso da quebra em França, que é o principal mercado dos vinhos nacionais”, diz Bernardo Gouvea. De facto, as vendas para França caíram 8,1% para 60,5 milhões de euros, no acumulado dos sete meses, o que, apesar de tudo, denota alguma recuperação. É que a quebra em abril foi de quase 35%, mas em julho já só caiu 0,5%.

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