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Trump torna-se figura de culto para a extrema-direita alemã

The New York Times

Neonazis e outros grupos da extrema direita-alemã identificam-se com o Presidente dos Estados Unidos a nível do nacionalismo, tolerância para com os supremacistas e ceticismo em relação à pandemia da Covid-19

Momentos antes de centenas de ativistas de extrema direita tentarem invadir a sede do Parlamento alemão, recentemente, uma das líderes procurou mobilizar a multidão falando o nome do presidente Donald Trump.

“Trump está em Berlim!”, gritou a mulher de cima de um pequeno palco, como se estivesse dedicando a invasão iminente ao presidente americano.

Ela foi tão convincente que vários grupos de ativistas de extrema direita compareceram à embaixada dos EUA mais tarde para pedir uma audiência com Trump. “Sabemos que ele está aí dentro!”, insistiram.

Trump não estava na embaixada naquele dia, nem na Alemanha –mas estava presente, mesmo assim. Seu rosto estampava faixas, camisetas e até mesmo a bandeira imperial alemã pré-1918, popular entre os neonazistas presentes na multidão de 50 mil pessoas reunidas para protestar contra as restrições impostas no país para combater a pandemia. Seu nome foi evocado por muitas pessoas com fervor messiânico.

Foi apenas a prova mais recente de que Trump vem emergindo como uma espécie de figura cult no cenário cada vez mais diversificado da extrema direita alemã.

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