Com turmas maiores do que a da maioria dos principais países, as escolas brasileiras terão mais dificuldade em manter o distanciamento social, principalmente no setor público
O maior número de alunos brasileiros por turma, em comparação com o da maioria das outras maiores economias do mundo, deve ser um dos gargalos mais importante na retomada das aulas presenciais, afirma estudo divulgado nesta terça (8) pela OCDE, grupo de 38 países entre os mais ricos do mundo.
Os jovens menos qualificados serão os mais afetados, o que deve aumentar ainda mais a desigualdade dentro de um país e entre os diferentes países, afirmou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, no lançamento do trabalho.
O relatório incluiu outras 8 economias que não integram a organização, mas fazem parte das 20 maiores, entre ela a China, o Brasil, a Rússia e a Índia.
A reabertura das escolas com segurança, diz a organização, dependerá da capacidade de manter a distância de no mínimo um metro entre alunos e entre eles e os professores, o que será mais difícil nos países com turmas maiores e menos disponibilidade de espaço ou professores para aumentar o número de turnos.
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