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No inferno usa-se máscara: visita às prisões do horror em El Salvador

Membros do gangue M-13 e de 18 outros gangues rivais de El Salvador foram colocados como sardinhas em lata em celas irrespiráveis em 3 cadeias de segurança máxima. O grotesco é que todos os presos usam máscara

Autoridades da Direção Geral das Prisões visitaram três prisões de segurança máxima salvadorenhas para verificar a situação dos reclusos e os riscos da Covid-19. Parecem riscos por demais evidentes. Yuri CORTEZ / AFP

O gangue MS-13 é uma referência ao nome espanhol “Mara Salvatrucha”. Está implantado na América Central, México e Estados Unidos, países onde se dedica ao tráfico de pessoas, rede de tráfico de droga e assassinatos seletivos. Em junho, as autoridades dos EUA prenderam e acusaram mais de duas dúzias de supostos líderes e membros do MS-13, incluindo um alegado chefe do gangue que enfrenta acusações de terrorismo.

Yuri CORTEZ / AFP

O governo de El Salvador mostrou na passada sexta-feira as “rígidas” condições de reclusão dos membros dos gangues nas prisões do país, isto no meio da polémica gerada por uma reportagem que denunciou benefícios concedidos pelo governo a criminosos dos gangues M-13 e Barrio 18 para reduzir a taxa de homicídios na nação latino-americana.

O número de homicídios violentos em El Salvador caiu 50% em apenas um ano, uma das vitórias que o Governo de Nayib Bukele reclama para si mas que será, alegadamente, fruto desses acordos com membros de gangues segundo a investigação jornalística.

As prisões de El Salvador estão entre as piores do mundo a nível de condições, salubridade e higiene.

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