O Campus da Justiça, em Lisboa, é esta sexta-feira palco da primeira sessão do julgamento de Rui Pinto, que se iniciará às 9h30.
O criador do portal Football Leaks está acusado 90 crimes de acesso ilegítimo, acesso indevido, violação de correspondência e sabotagem informática a entidades como a Procuradoria-Geral da República, a Federação Portuguesa de Futebol, a Sporting, SAD e a sociedade de advogados PLMJ, além de uma tentativa de extorsão à empresa Doyen, de entre 500 mil euros a 1 M€.
Contactado por O JOGO, Tiago Melo Alves, advogado de Direito Penal, antevê uma longa jornada devido aos condicionalismos próprios de um processo que poderá não ser considerado urgente, já que nenhum dos arguidos está detido. “Como não está ninguém preso, os processos urgentes têm sempre prioridade nos reagendamentos. Se forem necessárias mais sessões, estas não podem ocupar o lugar de julgamentos de arguidos presos. Por outro lado, existem dezenas de testemunhas arroladas, algumas delas residentes no estrangeiro. Isso limita bastante”, explicou.
Leia mais em O Jogo
Este artigo está disponível em: English