Portugueses procuram alternativa sustentável ao plástico

por Filipa Rodrigues
Filomena Naves

Estudo do ITQB Nova desvendou a química de dois polímeros vegetais, um deles abundante na cortiça. Equipa está agora a tentar desenvolver um novo biomaterial reciclável e sustentável

m grupo de investigadores do ITQB NOVA conseguiu pela primeira vez determinar em pormenor a estrutura química de dois polímeros vegetais, uma espécie de plástico natural, abrindo portas ao desenvolvimento de novos materiais bioplásticos totalmente recicláveis, que poderão tornar-se a breve prazo uma resposta eficaz para mudar de vez o paradigma da civilização do plástico poluente.

Liderada por Cristina Silva Pereira, a equipa extraiu pela primeira vez, a partir de cascas árvores e de frutos, a estrutura intacta da suberina e da cutina – os tais dois polímeros vegetais.

Foi esse passo que, por sua vez, permitiu determinar, também numa estreia absoluta, a estrutura química em 3D daqueles polímeros, e estudar minuciosamente o papel que cumprem no funcionamento das plantas: esse conhecimento será agora decisivo para o desenvolvimento dos novos bioplásticos totalmente recicláveis, como acredita a equipa.

O estudo sobre a cutina, que constitui uma rede mais exterior nas estruturas vegetais, e que está presente na cutícula de folhas e frutos – sendo, portanto, de muito fácil acesso -, acaba de ser publicado na edição de agosto da revista científica Plant Physiology.

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