A Biblioteca Central já não vai ser construída no edifício do Antigo Tribunal, na Praia Grande. A Rádio Macau sabe que o Governo decidiu dar outra utilização às instalações, desconhecendo-se, para já, a nova localização escolhida pelo Executivo para o projecto da biblioteca.
É mais uma reviravolta num projecto que já foi rotulado como o mais importante para o sector cultural desde o início da RAEM, mas que há mais de 15 anos que não sai do papel: houve um concurso anulado por suspeita de ilegalidades, críticas constantes em relação ao preço da obra e muitas dúvidas quanto à localização.
A centralidade e a necessidade de requalificar um edifício histórico foram os argumentos utilizados pelo Governo ao longo dos anos para defender a escolha do antigo tribunal, mas a opção nunca foi unânime. Deputados, membros de conselhos consultivos, vozes do sector da construção defendiam que a Biblioteca devia ser construída nos novos aterros, num edifício de raíz, de forma a controlar os custos de requalificação do antigo tribunal, que poderiam rondar os 900 milhões de patacas. Na consulta pública sobre o planeamento dos novos aterros, a maioria defendia também que a melhor localização para o equipamento era a zona A.
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