O PCP rejeitou esta quarta-feira “quaisquer atitudes e decisões discricionárias e arbitrárias” quanto à Festa do Avante, depois de a diretora-geral da Saúde ter considerado um “evento complexo” por juntar “vários setores” com regras distintas contra a covid-19.
Numa nota enviada à comunicação social “sobre o parecer” da Direção-geral da Saúde (DGS), o partido começa por assinalar que “cabe à DGS dar a conhecer os relatórios, pareceres ou outras reflexões que tenha produzido, esteja a produzir ou venha a produzir“.
“O PCP, não reclamando tratamentos de exceção mas rejeitando veementemente quaisquer atitudes e decisões discricionárias e arbitrárias, prosseguirá a preparação da Festa do Avante, garantindo as medidas de proteção e prevenção sanitária que permitam a todos os visitantes usufrui-la em condições de segurança”, vincam os comunistas.
Na ótica do PCP, “a realização da Festa do Avante é um contributo importante para a fruição da vida em condições de bem-estar físico e mental, e garantindo que os direitos invioláveis consagrados na Constituição da República Portuguesa sejam respeitados”.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse hoje que a Festa do Avante! é um “evento complexo” por juntar “vários setores diferentes” com regras distintas quanto à prevenção da covid-19, para além de espaços de circulação.
“Num único evento há vários setores diferentes. Ao setor dos restaurantes aplicam-se as regras da restauração. No setor dos espetáculos aplicam-se as regras de outros espetáculos. É por isso que este evento é complexo”, afirmou Graça Freitas, na conferência de imprensa sobre a situação epidemiológica no país.
Leia mais em Jornal de Notícias