Depois das pazes, Ordem dos Médicos volta a criticar António Costa

por Filipe Sousa
João Pedro Henriques

O machado de guerra entre a Ordem dos Médicos e o primeiro-ministro parecia ontem ter sido enterrado, mas afinal não. Numa mensagem aos médicos, o bastonário sugere que António Costa foi desleal.

“O primeiro-ministro não transmitiu integralmente e fielmente aquilo que minutos antes tinha reconhecido à Ordem dos Médicos.”

A acusação a António Costa consta num email geral aos associados da Ordem dos Médicos que o bastonário emitiu ainda ontem, a propósito da reunião que manteve em São Bento com o primeiro-ministro. O tom da mensagem do bastonário contraria objetivamente a mensagem de desanuviamento que o PM fez passar depois da reunião (ler notícia relacionada).

Segundo Miguel Guimarães, na reunião “foi reconhecido pelo primeiro-ministro”, e “em vários momentos”, que “os médicos cumpriram a sua missão no lar de Reguengos de Monsaraz e em todo o país e que as declarações à margem de uma entrevista ao Expresso, vindas a público no fim de semana, não correspondem ao que pensa sobre os médicos”.

Ou seja, conta ainda o bastonário: “O próprio primeiro-ministro reconheceu que as palavras proferidas na entrevista eram contraditórias com o seu pensamento sobre os médicos.”

Porém, nas declarações que depois fez aos jornalistas – sem direito a perguntas -, o primeiro-ministro “não relevou a mensagem de retratamento da mesma forma enfática que aconteceu na reunião”. E ele próprio, Miguel Guimarães, não o conseguiria salientar na própria conferência de imprensa porque depois de falar António Costa a fechou imediatamente.

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