Polícia angolana acusada de mortes na aplicação das restrições da Covid-19

por Guilherme Rego

ONG confirmam a morte de, pelo menos, “sete rapazes e jovens”

A organização de direitos humanos Amnistia Internacional (AI) e a angolana Omunga pediram nesta terça-feira, uma investigação transparente às autoridades de Luanda por causa dos incidentes em que sete pessoas foram mortas pelas forças de segurança, depois de aplicadas restrições no combate à Covid-19, avança o Voa Português.

Em comunicado, a AI revelou ter levado a cabo uma investigação sobre as mortes juntamente com a Omunga, onde afirma que “as forças de segurança angolanas repetidamente usaram força excessiva quando depararam-se com violações das regulamentações do estado de emergência impostas para controlar o alastramento da Covid-19”.

A AI, através do diretor para a África Austrasl, Deprose Muchena, fala mesmo em “histórias angustiantes”. “Tem que haver uma investigação efetiva, total, independente, imparcial e transparente a estas mortes e os responsáveis têm que ser levados à justiça em julgamentos justos”, acrescentou ainda o dirigente

O director executivo da Omunga, João Malavindela, também demonstrou o seu apoiou à investigação do sucedido, acrescentando no mesmo comunicado que “ninguém deve recear pela sua vida e as autoridades angolanas têm que reponsabilizar qualquer pessoas que arbitrariamente violem os direitos de um indivíduo, incluindo o direito à vida”.

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