Estudo estima que há milhões de mulheres sem acesso a contraceção

por Filipa Rodrigues
Joana Fernandes

Dados revelam que podemos vir a assistir a um aumento no número de gravidezes inesperadas depois milhões de mulheres perderem o acesso a métodos contracetivos.

Embora as consequências provocadas pela pandemia do novo Coronavírus ainda estejam a ser estudadas, novos dados revelaram que podemos vir a assistir a um aumento no número de gravidezes não planeadas depois de milhões de mulheres perderem o acesso a serviços de contraceção e aborto este ano.

A organização sem fins lucrativos britânica que presta serviços de contraceção e aborto seguro, Marie Stopes International (MSI), realizou um estudo que afirma que menos de um milhão e 900 mil mulheres usaram os seus serviços por todo o mundo entre janeiro e junho em comparação com o ano passado e previu que haverá 900 mil gravidezes indesejadas como resultado da interrupção dos serviços de saúde.

No início de agosto, a Organização Mundial da Saúde informou que dois terços de 103 países avisaram que os seus serviços de saúde reprodutiva foram interrompidos entre maio e julho.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) disse que o mundo pode ter sete milhões de gravidezes indesejadas como resultado.

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