O taxista norte-americano que perdeu a mulher avisa agora que não se deve acreditar nas teorias de conspiração que se encontram online. “Não façam como eu. Isto é sério”, escreveu no Facebook
Tanto Brian Hitchens como a sua mulher, Erin, acreditaram no que leram na internet: o novo coronavírus era fabricado, uma fraude. Por isso, o casal da Florida, nos EUA, não seguiu as recomendações e ambos acabaram por ser infetados. Erin, que já tinha problemas de asma, acabou por morrer com covid-19.
O taxista norte-americano não seguiu orientações de saúde nem procurou ajuda quando ele e a mulher adoeceram, no início de maio. Brian Hitchens recuperou, mas a sua companheira de 46 anos ficou gravemente doente e morreu, neste mês de agosto, de problemas cardíacos ligados ao coronavírus.
O homem falou à BBC sobre a desinformação sobre a covid-19 e alerta as outras pessoas para não caírem no mesmo erro. Explicou que não seguiram as orientações de saúde no início da pandemia por causa das falsas alegações que tinham lido online.
Brian continuou a trabalhar no seu táxi e a ir buscar os medicamentos da mulher – que também sofria de distúrbios de sono – sem obedecer às regras de distanciamento social ou usar máscara. Ficaram doentes em maio, mas não procuraram ajuda médica e só mais tarde foram diagnosticados com covid-19.
O americano disse à BBC que está arrependido de não ter levado a sério o coronavírus. “Este é um vírus real que afeta as pessoas de maneira diferente. Não posso mudar o passado. Só posso viver hoje e fazer melhores escolhas para o futuro”, explicou Brian.
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