Podem ser de esquerda ou de direita, defensores de um Estado mínimo se forem europeus, ou de um Estado intervencionista se forem norte-americanos. Em Portugal, tardaram a afirmar-se em nome próprio. Por não ser terreno propício? “Os portugueses não assumem atitudes liberais.”
Algum fio une, ainda hoje, a Revolução de 1820 aos liberais portugueses do século XXI? “A soberania do cidadão”, responde prontamente Tiago Mayan Gonçalves, membro fundador da Iniciativa Liberal.
“Há alguma ligação, mas é preciso compreender que o Estado que existe hoje tem muito pouco que ver com o que existia em 1820, que era muito mais pequeno e restrito na sua intervenção”, sublinha, por seu lado, o economista Nuno Palma.
O historiador António Costa Pinto identifica uma única ponte, na medida em que a revolução de há 200 anos remete para o liberalismo económico “no sentido da abolição dos direitos reais ancestrais, a favor dos direitos de propriedade e dos direitos individuais, independentemente da sua origem”.
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