Bolsonaro regressou às respostas agressivas à imprensa. Primeiro, disse que queria bater ao jornalista que perguntou pelos depósitos de Queiroz à primeira-dama, depois afirmou que jornalista ‘bundão’ tem maior probabilidade de morrer de coronavírus.
Com mais de 114 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) liderou nesta segunda-feira (24) um evento no Palácio do Planalto para defender que o Brasil está “vencendo a Covid-19” e para fazer apologia ao tratamento com a hidroxicloroquina —medicamento que não tem tido eficácia comprovada para a doença em estudos recentes e que representa risco de efeitos colaterais.
No ato, ele voltou a criticar a imprensa e disse que jornalista, se infectado pelo coronavírus, tem mais chance de morrer por ser “bundão”.
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, não participou da agenda por estar em compromisso no Ceará.
Referindo-se à repercussão negativa de quando disse em março que, por seu “histórico de atleta”, sentiria apenas uma “gripezinha” se infectado pela Covid, Bolsonaro se referiu a jornalistas com a expressão “bundão”.
“O pessoal da imprensa vai para o deboche [na frase do histórico de atleta]. Mas quando [a Covid] pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é menor”, afirmou.
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