Macau: Número de visitantes caiu mais de 90 por cento em Julho

por Marco Carvalho

O número de visitantes em Macau caiu mais de 90% em julho, em comparação a igual mês de 2019, anunciaram na quinta-feira as autoridades. No mês passado, o território recebeu 74.006 visitantes, o que representa um aumento de 228,1% em relação a junho, quando registou 22.556 visitantes, indicou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado.

Em julho, os números de excursionistas e de turistas foram, respetivamente, de 50.210 e 23.796, e o período médio de permanência dos visitantes foi de 1,3 dias (mais 0,1 dias), em termos anuais.

O período médio de permanência dos turistas (4,7 dias) subiu 2,5 dias, mas o dos excursionistas (0,1 dias) baixou 0,1 dias, referiu a DSEC.

O número de visitantes provenientes da China foi de 66.489, menos 97,4%, em termos anuais. Destes, 3.069 tinham visto individual.

Já os visitantes oriundos de Hong Kong e de Taiwan corresponderam a 6.240 e 1.271, respetivamente.

Em julho, a maioria dos visitantes (73.604) entrou em Macau por via terrestre e apenas 402 pessoas chegaram ao território por via aérea, de acordo com a mesma nota.

Por visitante entende-se qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita).

No ano passado, quase 40 milhões de visitantes entraram em Macau, que este ano determinou fortes restrições nas fronteiras para conter a covid-19.

Macau foi dos primeiros territórios a identificar casos de covid-19, antes do final de janeiro.

O último, o 46.º, detetado a 25 de junho, quando já não havia registo de novos casos desde 09 de abril, já recebeu alta hospitalar.

Macau não registou nenhuma morte relacionada com a doença e não identificou qualquer infetado entre os profissionais de saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 781.194 mortos e infetou mais de 22,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

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