‘Labanta Braço’ é música “inédita” contra o racismo que junta artistas negros

por Fernanda Mira

A compilação junta 37 artistas lusófonos negros que foram desafiados a juntar-se a uma “causa que é de todos”.

plataforma Rimas e Batidas e o programa de rádio Raptilário lançaram, esta sexta-feira, uma compilação instrumental criada por artistas negros para protestar contra o racismo e o desrespeito pelos direitos humanos, intitulada “Labanta Braço”.

“Num ano marcado por ações racistas e desrespeito pelos direitos humanos (com mediatismo e sob a luz das câmaras) deste e do outro lado do oceano, somos obrigados a refletir mais sobre o tratamento que a comunidade negra recebe de instituições e pessoas que deviam estar mais preocupadas em protegê-la do que em marginalizá-la”, afirma Ricardo Farinha, fundador do Raptilário.

Por isso, uniu-se à Rimas e Batidas e, juntos, lançaram uma “compilação instrumental solidária” criada por 37 artistas negros, que desafiaram a aderir a esta “causa que é de todos”, por “todas as vítimas do racismo e da opressão social”, pela “mudança, paz e justiça”, por vítimas como George Floyd ou Bruno Candé Marques.

Esse apelo é espelhado no nome da compilação, como um repto lançado contra o racismo e aludindo ao símbolo da luta antirracista, do punho fechado num braço erguido: “Labanta o Braço”.

“Esta é a banda sonora de uma revolução social, um grito a favor da igualdade e a uma só voz – mesmo que encontremos por aqui artistas de géneros, idades, passados e contextos tão diferentes”, explicam os organizadores da iniciativa em comunicado.

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