Responsável pelo combate ao ébola no terreno diz que condições são muito difícieis. Sem estradas e por vezes só de barco, “podemos demorar dias a chegar às populações afetadas”.
Numa altura em que muito se fala da Covid-19 há outra doença que está a dar muito trabalho à Organização Mundial de Saúde (OMS).
Desde o início de junho, há cerca de dois meses e meio, que a República Democrática do Congo enfrenta um surto de ébola que chegou esta sexta-feira ao número redondo de uma centena de doentes – numa doença que tem uma taxa de mortalidade muito superior à do novo coronavírus.
A TSF falou com o responsável da OMS pelo combate à doença na região congolesa de Mbandaka, onde o surto foi inicialmente detetado, que sublinha que o primeiro e maior problema que enfrentam é “logístico”.
Mory Keita detalha que “o surto está espalhado ao longo de aproximadamente 300 quilómetros de Este para Oeste e de Sul para Norte. Podemos demorar dias até chegar às populações afetadas… Com frequência temos de viajar por áreas sem estradas, fazendo longas viagens de barco”.
Em paralelo, a OMS está a tentar perceber se o Congo enfrenta um ou vários surtos de ébola.
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