O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, nesta quinta-feira (20), que o Ministério da Justiça suspenda a produção de relatórios contra integrantes do movimento antifascista ou contra qualquer outro opositor político que aja dentro da lei.
Os ministros fizeram críticas ao levantamento sobre o comportamento de policiais e professores elaborado pela pasta do governo Jair Bolsonaro e proibiram o monitoramento de situações baseado em “escolhas pessoais e políticas” de cidadãos.
O julgamento foi retomado nesta quinta com o voto do ministro Alexandre de Moraes. Além dele, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli também acompanharam a relatora, Cármen Lúcia.
O ministro Marco Aurélio foi o único a divergir e defender a rejeição da ação apresentada pela Rede.
A existência do relatório foi revelada pelo UOL em 24 de julho. A cargo do Ministério da Justiça, o levantamento mirou 579 policiais e professores de todo o país autodenominados antifascistas.
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