O “Elefante Branco”, famoso bar de Lisboa, luta em tribunal para prolongar horário

por Rute Coelho

O bar em Lisboa que também funciona como restaurante interpôs uma providência cautelar contra a resolução do Conselho de Ministros que determina o fecho da restauração à 1 hora, pretendendo funcionar até às 3 horas, disse esta quinta-feira o proprietário

“Interpus esta providência cautelar porque o Estado está-nos a empurrar a todos para a falência. Tenho 23 empregados a quem pagar um ordenado e vários impostos. Não sei como será possível”, afirmou à Lusa o administrador do Elefante Branco, Luís Torres, adiantando que a providência cautelar foi aceite pelo Tribunal de Sintra.

Este espaço de diversão noturna, localizado na cidade de Lisboa, tem operado nos últimos meses como restaurante e desde o dia 1 de agosto, à semelhança de todos os estabelecimentos desta natureza, com a possibilidade de funcionar até à meia-noite, com tolerância até à 1 hora para saírem todos os clientes.

“Se cumprimos as normas até à meia-noite poderíamos perfeitamente cumpri-las até às 3 horas. Não faz sentido que à 1 hora venha a polícia e tenha de pôr toda a gente na rua”, apontou.

Luís Torres ressalvou que a providência cautelar interposta e aceite esta quinta-feira pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra não tem efeitos suspensivos e que foi dado um prazo de dez dias para que a tutela se pronuncie.

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