Movimento nos aeroportos portugueses caiu 94,6% em Junho

por Guilherme Rego
aeroporto

Os aeroportos portugueses registaram um movimento “inexpressivo” de 318,2 mil passageiros em junho. O número representa uma quebra de 94,6% em comparação com igual período de 2019, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

De acordo com o relatório Atividade dos Transportes Junho 2020 – Estatísticas rápidas do transporte aéreo, publicado pelo INE, “no mês de junho de 2020 aterraram nos aeroportos nacionais 3,0 mil aeronaves em voos comerciais o que representa uma variação homóloga de -86,0% (-92,3% em maio e -94,3% em abril)”, registando-se o movimento de 318,2 mil passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), o que representa uma variação homóloga negativa de 94,6% (-98,5% em maio e -99,4% em abril).

O movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais também registou um decréscimo de 54,1% (-55,5% em maio e -62,6% em abril), totalizando 7,5 mil toneladas.

“É visível o impacto da pandemia de covid-19 e das medidas adotadas ao nível do espaço aéreo a partir do início da segunda quinzena do mês de março, e a lenta recuperação, registando-se, durante o mês de junho, reduções superiores a 80% no número de aeronaves aterradas e iguais ou superiores a 90% no número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

Numa análise aos primeiros seis meses do ano, o INE concluiu que aterraram nos aeroportos nacionais 46,1 mil aeronaves em voos comerciais (-57,7% face ao período homólogo) e foram movimentados 9,9 milhões de passageiros (-64,5%).

O aeroporto de Lisboa movimentou 57,1% do total de passageiros (5,7 milhões) e registou um decréscimo de 61,3%.

Considerando os três aeroportos com maior tráfego de passageiros, o do Faro foi o que evidenciou maior decréscimo do número de passageiros movimentados entre janeiro e junho de 2020 (-79,9%).

Quanto aos países de origem e destino dos voos, no primeiro semestre de 2020, França ocupou o primeiro lugar, seguida do Reino Unido.

No entanto, o segundo principal país de origem e de destino evidenciou a maior redução do número de passageiros desembarcados e embarcados (-72,2% e -69,8%, respetivamente).

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