Covid-19 tirou 39 mil doentes dos prazos aceitáveis para fazer uma cirurgia

por Filipe Sousa
Nuno Guedes

O Ministério da Saúde garante que se deve à Covid-19 o aumento abrupto de doentes à espera de cirurgia fora dos tempos considerados aceitáveis pela legislação aprovada pelo próprio Estado.

Em reação à notícia desta manhã do jornal Público, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) confirma, em comunicado, que apenas 55,7% dos doentes estavam em junho dentro dos tempos máximos de resposta garantidos no acesso a cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Ou seja, menos 13,6 pontos percentuais, cerca de 39 mil doentes, que em fevereiro – o mês antes da chegada da pandemia a Portugal.

Em fevereiro existiam 170 mil doentes à espera dentro dos prazos aceitáveis, número que caiu, progressivamente, descendo, a partir daí todos os meses, para 131 mil em junho.

O mesmo comunicado sublinha, contudo, que antes da Covid-19 as listas de espera para cirurgia tinham recuperado em 2019 com mais 10,4% de cirurgias programadas e mais 27,1% de cirurgias em ambulatório (na comparação com 2018).

A ACSS sublinha que perante o impacto da pandemia sobre estas listas de espera “os hospitais do SNS têm vindo a promover a correção gradual da situação e estão a realizar o esforço necessário para cumprir o objetivo de melhorar o acesso ao Serviço Nacional de Saúde”.

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